O escoamento de cargas rumo ao Porto de Santos pode ser beneficiado com a conclusão das obras do trecho Norte do Rodoanel, concedido à iniciativa privada em leilão realizado nesta terça-feira (14). O consórcio Via Appia arrematou o trecho, cujos trabalhos foram interrompidos em 2018, e assumiu um contrato de 31 anos que contempla investimentos de R$ 3,4 bilhões.
A pedido de A Tribuna, o consultor portuário e sócio-diretor da Agência Porto Consultoria Ivam Jardim avaliou os benefícios da conclusão do trecho Norte, especialmente em relação ao fluxo direcionado ao Porto de Santos.
"A conexão direta do tráfego das rodovias Dutra e Fernão Dias ao Rodoanel, complementado-se futuramente com um novo acesso ao litoral, especificamente à Margem Esquerda do Porto de Santos, é a garantia da manutenção da capacidade rodoviária ao Porto de Santos”.
Para o especialista, o sistema free flow “é uma evolução que traz justiça ao usuário”. Jardim salientou ainda que não haverá impacto sobre fretes, “haja visto que o fluxo rodoviário de caminhões se utiliza da quase totalidade dos trechos do Rodoanel”.
“Será a conclusão de um sistema que, quando totalmente operacional, trará ganhos a todas as rodovias que fazem conexão e, principalmente, à região central da Grande São Paulo, que poderá eliminar esse fluxo de passagem de caminhões e veículos com outro destino", resume.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), André Luís Neiva, disse que o setor apoia a concessão. “As empresas apoiam a iniciativa pelo motivo de o Estado já estar sobrecarregado. O Governo deve priorizar saúde, segurança e educação. É melhor que os demais setores recebam os investimentos da iniciativa privada”.
Perguntado sobre se a conclusão das obras do trecho Norte do Rodoanel favorecerá o transporte de cargas ao Porto de Santos, Neiva declarou que “a fluidez no tráfego de caminhões só vai acontecer quando construírem a terceira pista da Rodovia das Imigrantes. Sem um novo acesso ao Porto de Santos, é bem difícil que haja mudança na situação”.
Já em relação ao free flow, o representante dos transportadores entende que a sua implantação não representa uma melhora garantida no fluxo de caminhões. “Apesar de eliminar as cabines de pedágio, não acreditamos que será suficiente para melhorar o escoamento das cargas rumo ao porto santista”.
Fonte: A Tribuna
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A pedido de A Tribuna, o consultor portuário e sócio-diretor da Agência Porto Consultoria Ivam Jardim avaliou os benefícios da conclusão do trecho Norte, especialmente em relação ao fluxo direcionado ao Porto de Santos.
"A conexão direta do tráfego das rodovias Dutra e Fernão Dias ao Rodoanel, complementado-se futuramente com um novo acesso ao litoral, especificamente à Margem Esquerda do Porto de Santos, é a garantia da manutenção da capacidade rodoviária ao Porto de Santos”.
Para o especialista, o sistema free flow “é uma evolução que traz justiça ao usuário”. Jardim salientou ainda que não haverá impacto sobre fretes, “haja visto que o fluxo rodoviário de caminhões se utiliza da quase totalidade dos trechos do Rodoanel”.
“Será a conclusão de um sistema que, quando totalmente operacional, trará ganhos a todas as rodovias que fazem conexão e, principalmente, à região central da Grande São Paulo, que poderá eliminar esse fluxo de passagem de caminhões e veículos com outro destino", resume.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), André Luís Neiva, disse que o setor apoia a concessão. “As empresas apoiam a iniciativa pelo motivo de o Estado já estar sobrecarregado. O Governo deve priorizar saúde, segurança e educação. É melhor que os demais setores recebam os investimentos da iniciativa privada”.
Perguntado sobre se a conclusão das obras do trecho Norte do Rodoanel favorecerá o transporte de cargas ao Porto de Santos, Neiva declarou que “a fluidez no tráfego de caminhões só vai acontecer quando construírem a terceira pista da Rodovia das Imigrantes. Sem um novo acesso ao Porto de Santos, é bem difícil que haja mudança na situação”.
Já em relação ao free flow, o representante dos transportadores entende que a sua implantação não representa uma melhora garantida no fluxo de caminhões. “Apesar de eliminar as cabines de pedágio, não acreditamos que será suficiente para melhorar o escoamento das cargas rumo ao porto santista”.
Fonte: A Tribuna
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